Olá amigos, apresento para o mês de Agosto na coluna "amigo strateiro", a primeira publicação do amigo Erich Von Farah como colaborador do blog, a participar e postar sua experiência com essa Squier coreana, além de ter a oportunidade de mostrar seu instrumento.
Conforme mencionei nas outras vezes, outras pessoas também podem usar esse espaço para compartilhar informações e experiências com seus instrumentos, nada mais legal do que somar vivências. Quer que sua Stratocaster seja postada no blog? Entre em contato conosco. A única regra é: o instrumento precisa "ser strato" e o amigo precisa "ter a strato".
Dando continuidade nesse espaço, convido para o mês de Agosto o amigo Erich Von Farah, proprietário de uma Squier Stratocaster Made in Korea.
Nome: Erich Von Farah
Cidade: Analândia/SP
Proprietário: Squier Stratocaster
Serial Number: CN 5090872
Bom galera, meu nome é Erich e já fiz algumas participações a pedido do
William, porém recentemente o mesmo me ofereceu um “cargo” aqui no blog, rsrs.
Agora chega de papo furado e vamos lá:
Especificações do modelo:
Modelo: StratocasterSérie: -
Madeira do corpo: Laminado
Madeira do braço/escala: Maple/Rosewood
Número de casas: 21 casas
Configuração dos captadores: SSS
Captadores: Cerâmicos (não originais, porém Squier antigos)
Chave seletora: 5 posições
Controle: 1 Vol e 2 Tones
Cores: Cream
Ponte: VintageStyle – 6 parafusos
Controle: 1 Vol e 2 Tones
Cores: Cream
Ponte: VintageStyle – 6 parafusos
Escudo: White Aged (não original)
Knobs: Vintage aged (não originais)
Fabricação: Made in Korea
Ano: 1995
Fabricante: Fender
Serial Number: CN 5090872
Knobs: Vintage aged (não originais)
Fabricação: Made in Korea
Ano: 1995
Fabricante: Fender
Serial Number: CN 5090872
Conte um pouco da sua história com o instrumento: onde, como e quando
comprou.
Por ironia do destino, essa Squier
pertencia ao William, que a negociou comigo por uma Giannini AE08 (que também
está publicada aqui no blog).
Para você, o que representa ter uma Squier Stratocaster?
Confesso que sempre tive um certo
horror às Squier, a maioria que testei sempre me soavam opacas, sem brilho,
“sem sal”.. me refiro às linhas: California, Standard, Bullet e Affinity. São
guitarras de qualidade mediana, que por muita sorte você por encontrar algum
exemplar um pouco acima da média e que alguns upgrades se torne uma guitarra
honesta.
Essa minha aversão mudou depois que
peguei em mãos uma Squier Classic Vibe (stratocaster) e uma SquierVintageModified
(Jaguar), são instrumentos em outro patamar, a nível de Fender MIM.
Felizmente, essa Squier Korea também
me surpreendeu de maneira positiva!
Como você definiria o som desse
instrumento?
Ao contrário das linhas citadas que
critiquei logo acima, esse exemplar soou mais brilhante e com ataque como as
clássicas Stratocasters, mantendo aquele timbre estalado e metálico
inconfundível.
Qual o principal ponto forte dessa guitarra?
O braço com toda certeza é o
diferencial desse modelo, é bem construído, confortável e merece um destaque.
Quais os pontos negativos dessa
guitarra?
As tarraxas são de baixa qualidade;
semi blindadas, com folgas e não dão um “aperto” bacana para a afinação.
Os captadores infelizmente não são
originais, apesar de serem Squier..mas de certa forma equilibraram bem com a
guitarra.. para um som mais blues (clean e crunch) ficaram bem legais.
Como foi o processo de customização?
Pretende fazer mais algum upgrade ou mais alguma modificação na guitarra?
Como mencionei anteriormente, os
captadores e escudo não são originais, consegui uns envelhecidos que casaram
muito bem com o visual “amarelado e encardido” da guitarra.
Futuramente pretendo substituir os
captadores por imãs de alnico e tarraxas com qualidade superior.
O que você diria as pessoas que não
conhecem sobre a madeira utilizada para a confecção dos corpos das Squier CN?
Esse é o grande mistério das Squier
CN, o corpo é feito de laminado! Sim, o vulgo “sanduíche”! Sinceramente isso
não me incomodou em nada, pois a guitarra soa infinitamente melhor do que
outras séries com corpo sólido. Esse misticismo todo sobre madeira é bem
interessante, pois não é a primeira guitarra que pego com esse tipo de material
no corpo e que soa muito bem.
Cara,,, parabéns pelas sábias palavras. É incrível como muitas vezes nos deixamos levar por rótulos e, por esse motivo, acabamos perdendo várias oportunidades de conhecermos instrumentos incríveis como essa sua Squier. Na minha humilde opinião, devemos valorizas atributos como sonoridade e conforto. Esses sim, podem dizer muito sobre o instrumento. Parabéns pelo cargo no blog! Continuem assim! Valew Strateiros de Plantão!
ResponderExcluirExatamente isso, faço suas as minhas palavras. Abraços!
ExcluirTambém sou fã das strato , tenho uma squier korea ano 95 , vendi e comprei de volta, e tbm uma tagima antiga 635 c caps scnoiseless , p mim e o melhor som , se adaptam a qualquer estilo, mto versateis
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